quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jogadores veem São Paulo com "nova cara" e elogiam estilo Carpegiani

A ênfase na parte tática e as converas com o elenco tiveram uma boa receptividade na primeira semana de Paulo César Carpegiani no São Paulo. Os jogadores atribuem ao treinador a mudança de postura no convicente triunfo por 2 a 0 sobre o Vitória.

"A motivação está diferente. É um treinador bastante tático, e o importante é que assimilamos em dois dias o que ele procurou passar. O São Paulo ficou com uma nova cara", decretou o zagueiro Alex Silva, logo após a partida na Arena Barueri.

Nesta quinta, os atletas se reapresentaram no CT da Barra Funda e os elogios continuaram. A forma ofensiva como Carpegiani escalou o time agradou. Além disso, o técnico pediu para que a marcação seja iniciada no campo de ataque, na saída de bola do adversário.

"Não tem como, né? Todo mundo viu que teve mudança, principalmente na parte de marcação lá na frente. Quando eles [do Vitória] tentavam sair jogando, o nosso time marcava desde o ataque, e eles chegavam mortos atrás, com a bola praticamente nos nossos pés. Isso que foi diferente", opinou o lateral-direito Jean.

"Acho que o fator principal é em relação à forma ofensiva que ele pediu. Ele quer que a gente tenha responsabilidade na hora de marcar, mas o objetivo principal é jogar para frente, em busca do gol, e foi isso o que ele mais falou", endossou Fernandinho.

O técnico de 61 anos, que trocou o Atlético-PR pelo São Paulo no último domingo, promoveu duas atividades táticas antes da estreia contra o Vitória. Posicionou os atletas em campo e explicou o que precisava ser feito. A bola pouco rolou nos treinamentos, já que a todo momento Carpegiani interrompia.

"O Baresi [Sérgio Baresi, ex-técnico interino] até pedia, mas o que aconteceu é que o Paulo foi um pouquinho mais exigente. Foram dois dias de trabalho somente nessa função, nessa área, posicionando, parando, aquele treino chato que quase ninguém gosta. Foi essencial para que pudessemos recuperar o bom futebol", apontou Jean.

Na tarde desta quinta, apesar da chuva na capital paulista, o comandante são-paulino levou os reservas a campo e, durante um coletivo contra jogadores da base, repetiu a estratégia de parar o jogo e orientar.

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