quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Interino diz estar participando da escolha do novo treinador do Santos

Marcelo Martelotte assumiu o comando do Santos há duas semanas, logo após a demissão do técnico Dorival Júnior, que se desentendeu com a diretoria do clube. Mas, depois de comentar uma possível efetivação no cargo de treinador da equipe, o interino santista admitiu nesta terça-feira, em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, que não deve permanecer no posto. Além disso, o atual comandante revelou estar participando ativamente da escolha do novo técnico do Peixe.

"Não estou nem um pouco chateado com a situação e sempre participamos das reuniões de nomes de possíveis treinadores. Entendemos que seja o momento de definir esse tipo de situação o mais rápido possível, pois o Santos precisa disso, já que não ganha uma Copa Libertadores da América faz muito tempo", disse Martelotte, referindo-se ao fato de o clube ter conquistado seus dois títulos na principal competição de times das Américas, nos anos 60 (1962 e 1963).

Indagado sobre os nomes mais especulados para o cargo, o técnico interino alvinegro evitou dar dicas de quem pode assumir o posto. No entanto, quando lhe foi perguntado sobre Abel Braga, atualmente no Al-Jazira (Emirados Árabes), principal candidato a vaga deixada por Dorival - Abelão só assumiria o cargo, provavelmente no próximo ano -, Marcelo Martelotte não poupou elogios ao profissional.

"O Abel tem um grande histórico, principalmente em Libertadores. Ele teve aquela conquista dirigindo o Inter (em 2006), além de ser um treinador muito experiente, que conquistou resultados expressivos ao longo da sua carreira. Tenho certeza que ele teria condição de vir e assumir o time de maneira positiva, trazendo mais possibilidades para que possamos conquistar o título sul-americano, que é tão importante para o clube", comentou.

Em relação a sua função com a chegada de um novo técnico, Marcelo Martelotte contou que, quando isso ocorrer, deverá voltar a desempenhar o papel de auxiliar da equipe.

"Nós vamos ajudar o treinador que vier, assim como fizemos com o Dorival, para que o profissional que venha a assumir o cargo possa continuar o trabalho da melhor maneira possível. Encaro essa tarefa de dirigir o Santos nesses jogos com muita satisfação, porém, eu sabia que era um momento transitório", encerrou.

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