terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fifa processa dirigentes por suborno na escolha de sedes da Copa

Dois membros do Comitê Executivo da Fifa serão processados pela entidade após serem denunciados por suborno no processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2018 e 2022. O nigeriano Amos Adamu, presidente da União de Futebol do Oeste da África, e o taitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação da Oceania (OFC), foram flagrados vendendo votos.

Ambos foram filmados por jornalistas do diário inglês The Sunday Times pedindo dinheiro em troca de apoio na eleição, que terá sua escolha anunciada em 2 de dezembro. Os repórteres se passaram por lobistas norte-americanos - o país é um dos candidatos. A Fifa informou que "solicitou ao presidente do Comitê de Ética todas as medidas cabíveis."

De acordo com as imagens reveladas, Adamu pediu 570 mil euros (R$ 1,3 milhão), enquanto Temarii foi além: 1,6 milhão de euros (R$ 3,7 milhões). Outras candidaturas já haviam oferecido dinheiro, segundo revelou o nigeriano, que ainda não se pronunciou sobre o caso. Já o taitiano afirmou apoiar uma "investigação completa e profunda."

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, enviou carta aberta ao Comitê Executivo da entidade lamentando a denúncia. Concorrem ao Mundial de 2018 Inglaterra, Rússia, Bélgica/Holanda e Portugal/Espanha. Já à Copa de 2022 concorrem Estados Unidos, Austrália, Catar, Japão e Coreia do Sul.

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