Carlos Alberto Parreira havia sido o último treinador a começar um trabalho com três vitórias, entre 1991 e 1992. Mano agora repete o feito. Quem também consolida seu bom início é a defesa brasileira, ainda não vazada nenhuma vez com o atual treinador.
O ataque, por sua vez, já fez sete gols. Alexandre Pato é o artilheiro da “era Mano”: com o gol desta segunda-feira, tem três na lista. Daniel Alves, que abriu o placar, aparece logo em seguida, com dois gols.
Elias foi a grande novidade da equipe e possibilitou o que o treinador tanto pediu: controle de jogo. Exceção feita a três sustos, o Brasil dominou seu primeiro adversário europeu com a atual geração para somar sua terceira vitória em três amistosos (EUA e Irã foram as outras vítimas).
Com maior posse de bola, a seleção pentacampeã trocou passes com relativa tranquilidade e conseguiu algumas penetrações em velocidade. Na melhor delas, Elias fez o desarme no meio, Robinho cruzou de esquerda e Daniel Alves, de primeira, fez um golaço em chute cruzado.
"Quem não arrisca não petisca. Tive um pouquinho de sorte, a bola pegou no zagueiro, mas a intenção era aquela", comemorou Daniel Alves. Alexandre Pato também teve ótima chance após passe errado dos ucranianos, mas ao se livrar da marcação o atacante finalizou na trave. Carlos Eduardo ainda desperdiçou o rebote, caracterizando mais uma atuação apagada com a camisa 10 da seleção.
Na etapa final, a Ucrânia saiu mais para o jogo. E logo no começo quase empatou: Rotan mandou na trave. Mano decidiu fazer mais testes. Colocou Adriano na volta do intervalo, e Sandro e Giuliano pouco depois. Nilmar, André e Wesley também receberam chances.
Superior, o Brasil ainda conseguiu fazer mais um gol para fechar o placar: Pato recebeu de Carlos Eduardo, dominou de direita e bateu de esquerda para fazer 2 a 0, para alegria dos 13 mil torcedores que foram ao estádio inglês.
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