"Você não encontra outro jogador com característica de Ganso. Ganso não nasce com essa frequência. Esperamos bastante tempo para encontrar um e já tem que mudar a formação do meio-campo", falou Mano sobre o talento individual do meio-campo santista.
Mano Menezes lembrou a semelhança do esquema atual da seleção com seu Corinthians de 2009, que tinha três atacantes, com o camisa 10 Douglas organizando o meio-campo. Com a saída de Douglas, ele teve que mudar sua tática, fato parecido ao que pode acontecer com o Brasil.
"Talvez eu faça uma variação no ataque [contra a Ucrânia]. Estamos jogando com dois homens abertos e um de referência, talvez eu coloque dois atacantes de movimentação semelhante e use dois meias chegando de trás", falou Mano, que achou que P. Coutinho e Robinho ficaram muito isolados nas pontas, sobrecarregando a armação para Carlos Eduardo, que também cai bastante pelos lados.
Já na vitória por 3 a 0 sobre o Irã, Mano alterou a forma de jogar da equipe. "Fiz uma mudança tática, porque a gente estava com uma certa dificuldade de armação, porque conseguiram nos distanciar mais do que gostaríamos. Ficou sobrecarregada a armação com Carlos Eduardo. Então coloquei mais um jogador por dentro (Elias) para ter alguém mais próximo do Pato".
No amistoso de segunda-feira contra a Ucrânia na Inglaterra, às 15h30 (horário de Brasília), Elias tem tudo para ganhar a vaga de titular de Philippe Coutinho, se Mano realmente alterar sua formação tática, como sinalizou. Quem também corre por fora é o meia Giuliano.
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