terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mexicanos são afastados da seleção após festa com travesti e prostitutas

O atacante Carlos Vela, do Arsenal, e o zagueiro Efraín Juárez, do Celtic, foram punidos nesta terça-feira com o afastamento da seleção mexicana por seis meses por cometer atos de indisciplina, anunciou a federação de futebol local, que também multou outros nove jogadores.

O chefe do comitê de seleções da Federação Mexicana de Futebol, Nestor de la Torre, disse que Juarez e Vela violaram as regras do regulamento interno ao participar de uma festa em Monterrey depois do amistoso ganho por 1 a 0 contra a Colômbia, no dia 7 de setembro.

A festa, que supostamente havia prostitutas e um travesti, também contou com a presença de outros nove convocados da seleção mexicana. A federação multou em US$ 3,8 mil (cerca de R$ 6.500) os jogadores Carlos Salcido, Francisco Rodríguez, Andrés Guardado, Rafael Márquez, Héctor Moreno, Enrique Esqueda, Pablo Barrera, Giovanni Dos Santos e Javier Hernández.

O dinheiro pago será doado a uma instituição de caridade em Ciudad Juárez, norte do México e Veracruz, no sudeste. "A seleção representa um grêmio de jogadores e um país. Há um erro que foi cometido e que deve terá que ser visto mais à frente. O primeiro passo é reconhecer quando se cometem erros", disse De la Torre.

Embora os meios de comunicação mexicanos tenham publicado nas últimas semanas fotos de alguns jogadores com mulheres na festa e até entrevistaram um travesti, o chefe do comitê de seleçoes não quis dizer nesta terça-feira se havia prostitutas na festa, mas não negou.

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