terça-feira, 28 de setembro de 2010

Assunção vê briga política do Palmeiras como obstáculo e pede calma ao elenco

O volante Marcos Assunção admitiu que as mudanças políticas do Palmeiras pegaram o elenco de surpresa. Nesta terça-feira, o meio-campista afirmou que as brigas internas pelo poder do clube são mais um problema a ser superado pela equipe. Por isso, pediu calma aos atletas e foco no duelo desta quarta-feira, contra o Internacional, na Arena Barueri.

"Temos mais esse problema, mas não podemos deixar influir dentro de campo. É mais um obstáculo que temos pela frente, mas não podemos nos abalar. Da minha parte, posso falar que vou conversar com os companheiros para que isso não pese dentro de campo", afirmou o jogador.

Na última segunda-feira, o primeiro vice-presidente Salvador Hugo Palaia assumiu o comando do clube devido à licença médica de Luiz Gonzaga Belluzzo. Logo em sua primeira medida, o dirigente dissolveu o departamento de futebol alviverde e afastou nomes como Gilberto Cipullo e Genaro Marino, que mantinham contato direto com o elenco.

De acordo com Marcos Assunção, os jogadores já tinham até chegado a um acordo com a antiga diretoria em relação ao atraso no pagamento dos direitos de imagem. Apesar disso, o meio-campista mostrou confiança que o novo comandante do futebol alviverde honrará o acordo feito antes de sua chegada.

"Temos que fazer o melhor e esquecer isso. Se for melhor para o Palmeiras uma nova diretoria, que ela venha. A pessoa que entrar vai estar a par dos problemas. Não foi por causa desse problema dos salários que deixamos de correr ou jogar bola", completou o volante.

O Palmeiras volta a campo às 19h30 desta quarta-feira com a missão de conquistar sua terceira vitória consecutiva. Mais cedo nesta terça, o técnico Luiz Felipe Scolari já havia divulgado uma nota oficial afirmando que a mudança no comando do clube não mudaria seus planos à frente da equipe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário