O triunfo por 3 a 0 classificou o time do técnico Luiz Felipe Scolari no saldo de gols, já que no duelo de ida do Barradão o Vitória havia derrotado o Palmeiras por 2 a 0. Além da vaga, o jogo foi especial para o torcedor palmeirense, já que o goleiro, capitão e ídolo Marcos completou 500 jogos com a camisa do clube.
E o jogo:
Empurrado pela sua torcida, que atendeu aos chamados de Felipão e Marcos e compareceu em bom público ao estádio do Pacaembu, o Palmeiras mostrou muita raça no início do jogo, mas pouca técnica.
Felipão decidiu manter o time que venceu o Atlético-PR, com três zagueiros e sem laterais de ofício. Por isso, o Palmeiras ficou "capenga" na partida, pois só sabia atacar pelo lado direito com o volante Márcio Araújo. Na esquerda, o zagueiro Fabrício fazia as vezes de lateral-esquerdo sem muito sucesso.
Na base da empolgação e em lances isolados, o Palmeiras esteve por duas vezes bem perto de abrir o placar na primeira etapa. Na chance mais aguda, Tadeu acertou a trave. Viáfara foi obrigado a trabalhar e teve boa atuação quando exigido.
O Vitória esteve mais organizado, mas respeitou demais o Palmeiras, chegando pouco e quase sem perigo para a meta do goleiro Marcos. Os baianos pareciam contentes em segurar a boa vantagem de 2 a 0 obtida no primeiro jogo no Barradão.
Apesar de o Palmeiras só atacar pela direita, o time alviverde tentou a todo custo arremates a meta de Viáfara.
E o que o time alviverde queria aconteceu na hora certa. De tanto "martelar", o gol saiu: nos acréscimos, Tadeu mostrou seu lado oportunista e marcou o seu primeiro tento com a camisa palestrina.
Definitivamente, a noite era dele. Viáfara mostrou que com os pés e muito pior do que com as mãos, fez "lambança" e armou o ataque do Palmeiras que não perdoou. Oportunista, Tadeu fez 2 a 0, levou a torcida ao delírio e configurou o placar que levaria a partida para os pênaltis.
O Vitória decidiu sair para o jogo somente após levar o segundo gol. A partida passou a ficar mais cadenciada, pois um gol que saísse praticamente "definiria a fatura" para um dos lados. Mas o Palmeiras sempre seguiu superior liderado por Tinga, que mais uma vez foi bem.Toninho Cecílio fez as três alterações a que tinha direito e Felipão gastou só duas, mas o panorama da partida se manteve o mesmo: Palmeiras superior, sem se expor nem conseguir marcar outro gol.
Mas na bola parada, o Palmeiras decidiu a partida. Marcos Assunção, que era reserva e se tornou um dos homens de confiança de Felipão, mandou a bomba no ângulo, placar que deu a classificação para o time alviverde.
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