quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Crises de Atlético-MG, Grêmio e São Paulo passam por "baciada" ineficaz de reforços.

Clubes de expressão no futebol brasileiro, Atlético-MG, São Paulo e Grêmio chegam à 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste meio de semana, em posições desconfortáveis e diante de crises difíceis de serem superadas.

A solução imediata foi trocar de comando nos casos do time paulista e gaúcho. Embora os dirigentes tenham receio de assumir as falhas de administração, um dos motivos para explicar a má fase é o excesso de contratações que surtiram pouco efeito.

Em 2010, o Atlético-MG, que banca Vanderlei Luxemburgo no comando apesar da incômoda 18º colocação no Nacional (13 pontos em 45 disputados), adquiriu 21 reforços. O Grêmio aparece na sequência, com 16 contratações, enquanto o São Paulo realizou 14.

"Não tem isso de erro de planejamento, não tem crise no Atlético. O time é bom, contratamos reforços que todos os times do Brasil queriam, a comissão técnica é a melhor do país, o trabalho está sendo feito, e muito bem feito. Não tem crise, agora só faltam os resultados, que vão aparecer. Com este planejamento não tem como dar errado", decretou o presidente Alexandre Kalil.

Apesar do título estadual em maio, a equipe de Belo Horizonte mudou radicalmente o elenco para o Brasileiro. Luxemburgo já afirmou que o trabalho terá resultados na próxima temporada, discurso adotado anteriormente em Santos e Palmeiras, onde o técnico fracassou em competições de maior expressão.

Exemplo de administração?

Tido como modelo de gestão para os demais clubes do Brasil, o São Paulo vive a sua pior fase desde 2004, ano que antecipou a série de títulos importantes que durou até 2008. A diretoria resolveu abrir o cofre e contratou aos montes. Boa parte dos reforços, porém, foi pouco aproveitada – prova disso é que quatro atletas que chegaram ao Morumbi no início da temporada já saíram.

"Assim como conseguimos boas respostas de alguns contratados, com outros não ocorreu o mesmo. É uma questão que não dá pra explicar. Pode ser inadequação, falta de afinidade com clube, técnico e companheiros e até acomodação em alguns casos. E o São Paulo oferece uma excelente estrutura de trabalho, paga em dia, mas futebol é assim", justificou o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva.

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