segunda-feira, 26 de julho de 2010

E agora vamos falar em Libertadores ...

Três derrotas e um empate. Às vésperas das semifinais da Copa Libertadores, o São Paulo apresenta a pior série de resultados desde que Ricardo Gomes assumiu o comando da equipe, em junho de 2009. Do outro lado, o adversário vive situação oposta. Com Celso Roth no comando, o Internacional está 100% na volta após a Copa do Mundo: quatro vitórias em quatro partidas.


A má fase fez com que Gomes balançasse no cargo nos últimos dias, logo após o empate por 1 a 1 com o Grêmio Prudente. Entretanto, a diretoria decidiu manter o treinador, por conta da falta de opções no mercado para substituí-lo às pressas.

Já o rival colorado, que não atravessava um bom momento antes da pausa para o Mundial da África do Sul, trocou de técnico em junho. Roth assumiu o lugar de Jorge Fossati e teve mais de um mês para preparar o time para os confrontos que valem uma vaga na final do torneio continental – o primeiro ocorre nesta quarta-feira, às 21h50, no Beira-Rio.


O cenário faz os são-paulinos admitirem o favoritismo do adversário. "O Inter voltou bem da Copa e conseguiu pontuar. É outra competição e, independentemente de estar bem ou mal no Brasileiro, o São Paulo saber jogar a Libertadores. Mas vamos deixar o favoritismo do lado de lá pelo que o Inter está jogando", opinou Richarlyson, logo depois da derrota para o Santos por 1 a 0, na Vila Belmiro, no último domingo.


"Somamos um ponto em 12 disputados. Agora não tem mais para onde correr. É fazer acontecer porque os próximos dias serão fundamentais para chegarmos a mais uma final de Libertadores. Não tem mais volta. É o jogo que vale o ano", alertou o capitão Rogério Ceni.


Ricardo Gomes apontou uma evolução na equipe durante os dois últimos compromissos, apesar dos resultados negativos. Para ele, seus comandados tiveram uma postura mais aguerrida em campo, embora contra o Santos apenas dois titulares atuaram os 90 minutos (Ceni e Richarlyson).


"A fase não é fácil, é difícil, mas temos uma bela oportunidade na quarta para fazer as coisas mudarem. É repetir a mesma atitude de hoje [domingo] e ser brigador e equilibrado em campo. Na quarta o São Paulo será o mesmo do pré-Copa", decretou o técnico, em referência ao bom desempenho nos dois triunfos por 2 a 0 sobre o Cruzeiro nas quartas de final do torneio sul-americano, em maio.

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