Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo português luso "Público", só um dia antes da Fifa decidir qual será a sede do Mundial de Futebol 2018, Madaíl assinalou que a "Candidatura Ibérica" formada por seu país e Espanha tem base suficiente "para lutar pela vitória".
Interrogado sobre a idoneidade de aspirar a um acontecimento esportivo como este em uma situação de crise como a atual, o dirigente português defendeu a rentabilidade econômica de abrigar uma Copa do Mundo.
"Os custos que vamos ter são mínimos, comparados com os da Eurocopa 2004 - torneio realizado em Portugal -, e o retorno vai ser de centenas de milhões de euros", insistiu.
Madaíl explicou que o acordo alcançado com a Espanha para a realização em solo luso de 30% dos jogos, ou seja, em torno de 20 das 64 partidas, embora não poderá receber a abertura e a final pela capacidade insuficiente de todos os estádios segundo as regras da Fifa.
"Todos os ingressos de bilheterias, televisão e as outras receitas serão divididas entre os dois países, 30% para Portugal e 70% para a Espanha", detalhou.
A decisão do Governo luso de unir-se à Espanha para apresentar uma candidatura conjunta à Copa do Mundo de 2018 gerou dúvidas em alguns partidos da oposição devido ao custo que possa representar para os cofres do Estado.
Figo diz que Espanha e Portugal podem oferecer organização modelo para 2018
"Ter a possibilidade de organizar uma Copa do Mundo é um privilégio e uma honra para qualquer um", diz Figo em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo site da Fifa.
Figo diz que a Espanha e Portugal têm "todas as condições para oferecer uma organização modelo, sobretudo com a paixão sobre o futebol nos dois países".
"Contamos com boas infraestruturas, tomara que consigamos seduzir a todos. De uma coisa tenho certeza: será uma festa incrível, e sobretudo para Portugal pela simples razão que seria a primeira vez que receberia uma Copa do Mundo", acrescenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário